Existência
De Medos
As meias
verdades nos regem, (a todos).
Construimos
universos de medo!
De medos
são nossos castelos impunes.
Sob
reservas de medos me fiz,
em pensamentos
auto-destrutivos.
Minha
meninice foi imposta por inocentes doses de medo.
De medo
me impuseram uma dolorida adolescência,
quando por
medos, amores apenas pensei!
Ainda
adolescente, mesmo em uma redoma de medos,
por vãos
de um social tacanho,
sonhei
com dias de um Bem Comum real.
Vieram
algumas medrosas paixões,
que a
lugar nenhum chegaram.
Os medos
que em minha vida enchiam malas,
passaram
a ser bagagem na mulher refugiada,
na cega
dos dois olhos em um social caolho,
cujo a
riqueza era ser apenas rico,
apesar da
ignorância.
Em fim,
os medos que povoam os horizontes,
me fizeram
viver construtora de acomodações de medos.
Então serei
um alguém a mais,
a esperar
na cadeira de balanços,
a hora
dos medos se irem (comigo),
Em um
bonito cortejo de medos.
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