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“Carta de Amor”
Boa dia fofura.
Enquanto eu cochilava esta noite, vi que os anjos dormiam, fiquei espiando os vazios que em mim circulavam, fechando os olhos pude ver meus suor
es escorrerem medrosos, em prantos, tentando suturar inflamadas cicatrizes das minhas possibilidades de ainda amar. Enquanto dormiam os anjos da noite tão quietos, dispersos, percebi melhor nossa história de amor, pois um anjo triste, abriu o visível lençol do céu, por onde pude observar a amarga face do nosso momento. Que bom se eu pudesse te dizer que é uma história qualquer, sem me importar. Fazer tudo a meu modo. Mas alguém renovado em mim, hoje sabe o que me faz bem, do que gosto, o que quero para meus dias, aquilo que me dá prazer, afinal momentos bons são tão poucos, te juro não pretendo deixar passar os que virão, nem viver mal vividos, sem uma alta análise. O que for bom adoto, o ruim disperso, com aquele cuidado que devemos ter para que outros não sejam atingidos... Nossa, eu quase me esqueci: sabe o que está escrito no imenso? Nós dois somos coisas vindas para não se perderem, a não ser nos espaços dos eternos, você mimha fofura não se esqueça que o eterno se mede pela intensidade, não pelo tempo.
Sempre, sempre, até breve.
Beijos desta que até em sonhos só a ti vê.
Vera Aguiar
08/02/2004___18h45m
Enquanto eu cochilava esta noite, vi que os anjos dormiam, fiquei espiando os vazios que em mim circulavam, fechando os olhos pude ver meus suor
es escorrerem medrosos, em prantos, tentando suturar inflamadas cicatrizes das minhas possibilidades de ainda amar. Enquanto dormiam os anjos da noite tão quietos, dispersos, percebi melhor nossa história de amor, pois um anjo triste, abriu o visível lençol do céu, por onde pude observar a amarga face do nosso momento. Que bom se eu pudesse te dizer que é uma história qualquer, sem me importar. Fazer tudo a meu modo. Mas alguém renovado em mim, hoje sabe o que me faz bem, do que gosto, o que quero para meus dias, aquilo que me dá prazer, afinal momentos bons são tão poucos, te juro não pretendo deixar passar os que virão, nem viver mal vividos, sem uma alta análise. O que for bom adoto, o ruim disperso, com aquele cuidado que devemos ter para que outros não sejam atingidos... Nossa, eu quase me esqueci: sabe o que está escrito no imenso? Nós dois somos coisas vindas para não se perderem, a não ser nos espaços dos eternos, você mimha fofura não se esqueça que o eterno se mede pela intensidade, não pelo tempo.
Sempre, sempre, até breve.
Beijos desta que até em sonhos só a ti vê.
Vera Aguiar
08/02/2004___18h45m
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