sábado, 29 de setembro de 2012
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
"CARTA DE AMOR" SOMBRA DE UM AMOR
“CARTA DE AMOR”
SOMBRA DE UM
AMOR
Amor, hoje vi o quanto somos pequenos de visão diante das intrigas,
quando essas envolvem algo grande que poderia em uma perspectiva maior ganhar
outras dimensões.
Hoje encontrei alguém que me disse de você e de teus maus momentos por
conta de nosso final fora de hora.
Sim, pude ver com certeza que um amor não pode ser interrompido, por
mais que haja razão, sem que tenha como peso maior o desamor. Pensei como
podemos ainda termos um ao outro, se fizermos irrelevante os motivos que nos
partiu o coração, os mesmos que não nos deixou colocar sentimentos além de
vagas razões. Por tanto cada sonho vivido trouxe-me à tona, ressuscitando cada
um de meus sentidos.
Não quero ver-te meu amor de um jeito qualquer.
Quero teu semblante lindo de homem feliz sorrindo nos braços de uma
mulher!
Como anjo inibidor para disfarçar!
Posso ser o riso quieto em teu momento predileto de solidão,
cenário de amor, no grito daquela dor para te amparar,
a cura de uma ferida, quando o lado negro da vida em ti fizer brotar,
ser um calor amigo, quando o gélido frio indefinido, de ti se apossar.
Os sonhos, assim como os choros do universo me guiam e posso te ofertar,
como apenas reles lembranças dos que nada mais tem para lembrar. Em algas
pequeninas posso te acarinhar, como virgem das águas claras para no amor te
despertar.
Quem sabe serei aquela tua vontade de voltar a vida, em uma lágrima
escorrida como riso de mulher.
Em fim posso ser você, quando tua mente cansada, levar-te ao abismo sem
compaixão, deixe-me ser tua pedra lapidada, o perfume de tua pele, tua fé!
Sempre, sempre, tua sombra serei!
Beijos, até breve.
Vera Aguiar
27/09/2012___8:00horas
terça-feira, 25 de setembro de 2012
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
domingo, 23 de setembro de 2012
sábado, 22 de setembro de 2012
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
terça-feira, 18 de setembro de 2012
A FIGURA
eu agora reduzida ao invisível.
Beijo tuas mãos pálidas,
trêmulas,
suadas,
pobres;
deslizam de minha comtemplação
mesmo assim te ofereço flores.
Em um enredo de mórbido anseio,
tento sustento nas ondas de um mar em fúrias.
O mesmo anjo que denominou-me amor
se calou em sono disperso.
Enquanto dormes eu choro meu amor,
para velar teus lindos sonhos.
As flores ainda perfumam
e enfeitam nossas horas,
que correm esquecidas.
Tempo e espaço vazio,
em deturbadas vozes.
Eu?
Insuportavelmente,
reles sombra entre você eu.
Vera Aguiar
domingo, 16 de setembro de 2012
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
domingo, 9 de setembro de 2012
sábado, 8 de setembro de 2012
"CARTA DE AMOR" NOTÍCIAS DE MM
NOTÍCIAS DE MIM
Espero que entendas meu Bem estas linhas, ao recebe-las, apesar de truncadas serem as idéias, pois também minhas visões são turvas e o mundo apenas roda ao meu redor, eu pouco quase nada faço por mim.
Mesmo que ainda vivo, as sequelas são ainda o que mais mostram quem sou.
Se você soubesse meu Bem, que os gritos foram tantos e que não puderam sair do peito, por certo me entenderias.
Hoje estou nas horas que levam os dias que me mostram os campos floridos, as águas que choram sobre meu destino, são as mesmas que se fazem vida e jorram-se, aos seus naturais prazeres, crianças brincam, a lua e o sol me ignoram, mas amantes ainda se procuram e se entregam.
Em fim tudo acontece e eu apenas assisto, pois minha incompetência em assumir-me, deixa a maldita cegueira, (aquela da qual sempre te cobrei), sim eu a deixo servir-me de escudo.
Saiba que das violetas e das rosas eu tenho notícias? Elas são anjos que me dão alívio nas tormentas. Gosto das cores delas porque me fazem perceber diferentes visões, o perfume que delas brotam, me fazem manter você com mãos cheias de flores para me presentear e até me sentir viva.
Mas o que me mantém, ainda são as lembranças de tuas mãos nos meus seios.
Sempre, sempre até breve meu Bem!
Beijos, ao tom de violetas cor-de-rosas.
Vera Aguiar
06/09/2012¬¬¬___9:00horas
sábado, 1 de setembro de 2012
EXISTÊNCIA DE MEDOS
Existência
De Medos
As meias
verdades nos regem, (a todos).
Construimos
universos de medo!
De medos
são nossos castelos impunes.
Sob
reservas de medos me fiz,
em pensamentos
auto-destrutivos.
Minha
meninice foi imposta por inocentes doses de medo.
De medo
me impuseram uma dolorida adolescência,
quando por
medos, amores apenas pensei!
Ainda
adolescente, mesmo em uma redoma de medos,
por vãos
de um social tacanho,
sonhei
com dias de um Bem Comum real.
Vieram
algumas medrosas paixões,
que a
lugar nenhum chegaram.
Os medos
que em minha vida enchiam malas,
passaram
a ser bagagem na mulher refugiada,
na cega
dos dois olhos em um social caolho,
cujo a
riqueza era ser apenas rico,
apesar da
ignorância.
Em fim,
os medos que povoam os horizontes,
me fizeram
viver construtora de acomodações de medos.
Então serei
um alguém a mais,
a esperar
na cadeira de balanços,
a hora
dos medos se irem (comigo),
Em um
bonito cortejo de medos.
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