quinta-feira, 27 de setembro de 2012

"CARTA DE AMOR" SOMBRA DE UM AMOR



        “CARTA DE AMOR”
                    SOMBRA DE UM AMOR
Amor, hoje vi o quanto somos pequenos de visão diante das intrigas, quando essas envolvem algo grande que poderia em uma perspectiva maior ganhar outras dimensões.
Hoje encontrei alguém que me disse de você e de teus maus momentos por conta de nosso final fora de hora.
Sim, pude ver com certeza que um amor não pode ser interrompido, por mais que haja razão, sem que tenha como peso maior o desamor. Pensei como podemos ainda termos um ao outro, se fizermos irrelevante os motivos que nos partiu o coração, os mesmos que não nos deixou colocar sentimentos além de vagas razões. Por tanto cada sonho vivido trouxe-me à tona, ressuscitando cada um de meus sentidos.                
Não quero ver-te meu amor de um jeito qualquer.
Quero teu semblante lindo de homem feliz sorrindo nos braços de uma mulher!
Como anjo inibidor para disfarçar!
Posso ser o riso quieto em teu momento predileto de solidão,
cenário de amor, no grito daquela dor para te amparar,
a cura de uma ferida, quando o lado negro da vida em ti fizer brotar, ser um calor amigo, quando o gélido frio indefinido, de ti se apossar.
Os sonhos, assim como os choros do universo me guiam e posso te ofertar, como apenas reles lembranças dos que nada mais tem para lembrar. Em algas pequeninas posso te acarinhar, como virgem das águas claras para no amor te despertar.
Quem sabe serei aquela tua vontade de voltar a vida, em uma lágrima escorrida como riso de mulher.
Em fim posso ser você, quando tua mente cansada, levar-te ao abismo sem compaixão, deixe-me ser tua pedra lapidada, o perfume de tua pele, tua fé!
Sempre, sempre, tua sombra serei!

Beijos, até breve.
Vera Aguiar
27/09/2012___8:00horas

terça-feira, 18 de setembro de 2012

A FIGURA

Grão de areia,
eu agora reduzida ao invisível.
Beijo tuas mãos pálidas,
trêmulas,
suadas,
pobres;
deslizam de minha comtemplação
mesmo assim te ofereço flores.
Em um enredo de mórbido anseio,
tento sustento nas ondas de um mar em fúrias.
O mesmo anjo que denominou-me amor
se calou em sono disperso.
Enquanto dormes eu choro meu amor,
para velar teus lindos sonhos.
As flores ainda perfumam
e enfeitam nossas horas,
que correm esquecidas.
Tempo e espaço vazio,
em deturbadas vozes.
Eu?
Insuportavelmente,
reles sombra entre você eu.
Vera Aguiar

sábado, 8 de setembro de 2012

NUS, HORIZONTAIS


HORIZONTES CRUZADOS


"CARTA DE AMOR" NOTÍCIAS DE MM


                           NOTÍCIAS DE MIM
Espero que entendas meu Bem estas linhas, ao recebe-las, apesar de truncadas serem as idéias, pois também minhas visões são turvas e o mundo apenas roda ao meu redor, eu pouco quase nada faço por mim.
Mesmo que ainda vivo, as sequelas são ainda o que mais mostram quem sou.
Se você soubesse meu Bem, que os gritos foram tantos e que não puderam sair do peito, por certo me entenderias.
Hoje estou nas horas que levam os dias que me mostram os campos floridos, as águas que choram sobre meu destino, são as mesmas que se fazem vida e jorram-se, aos seus naturais prazeres, crianças brincam, a lua e o sol me ignoram, mas amantes ainda se procuram e se entregam.
Em fim tudo acontece e eu apenas assisto, pois minha incompetência em assumir-me, deixa a maldita cegueira, (aquela da qual sempre te cobrei), sim eu a deixo servir-me de escudo.
Saiba que das violetas e das rosas eu tenho notícias? Elas são anjos que me dão alívio nas tormentas. Gosto das cores delas porque me fazem perceber diferentes visões, o perfume que delas brotam, me fazem manter você com mãos cheias de flores para me presentear e até me sentir viva.
Mas o que me mantém, ainda são as lembranças de tuas mãos nos meus seios.

Sempre, sempre até breve meu Bem!
Beijos, ao tom de violetas cor-de-rosas.

Vera Aguiar
06/09/2012¬¬¬___9:00horas

ALHEIO A NÓS


sábado, 1 de setembro de 2012

EXISTÊNCIA DE MEDOS


     Existência De Medos

As meias verdades nos regem, (a todos).
Construimos universos de medo!
De medos são nossos castelos impunes.
Sob reservas de medos me fiz,
em pensamentos auto-destrutivos.
Minha meninice foi imposta por inocentes doses de medo.
De medo me impuseram uma dolorida adolescência,
quando por medos, amores apenas pensei!
Ainda adolescente, mesmo em uma redoma de medos,
por vãos de um social tacanho,
sonhei com dias de um Bem Comum real.
Vieram algumas medrosas paixões,
que a lugar nenhum chegaram.
Os medos que em minha vida enchiam malas,
passaram a ser bagagem na mulher refugiada,
na cega dos dois olhos em um social caolho,
cujo a riqueza era ser apenas rico,
apesar da ignorância.
Em fim, os medos que povoam os horizontes,
me fizeram viver construtora de acomodações de medos.
Então serei um alguém a mais,
a esperar na cadeira de balanços,
a hora dos medos se irem (comigo),
Em um bonito cortejo de medos.
Vera Aguiar

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