terça-feira, 30 de agosto de 2011

Trunco mas não Olvido.


         

             País, homens e ideias distintas, em paralelas razões, a visar um único ponto no horizonte de um céu recolhido.  Prefiro a fidelidade de Vladimir Maiakóvski, às suas origens experialistas.
            O povo tem hoje o que a maioria pediu, esperamos que a varinha de condão, não esteja nos planos deles, pois para um maestro segurar a batuta, tem que, haver, no mínimo a orquestra presente, ainda que, conjunto vazio de um povo, que tenta alcançar a linha que limita, a misericórdia e o motivo para entrar no barco, onde num dois pra cá, um pra lá, ferve os nervos do povo, naquele andar de baixo.
           Truncar ideia sim, agora e já, desde que eu não me faça cordeiro nas razões alheias.
           E agora Pessoa? O que diz Vinícius “Se amar o perdido deixa confundido o coração”? Quando Drummond pergunta: E agora José, o povo tem na frente o presidente aclamado, fora das gavetas, os sonhos de um país ainda amado. Será que o dia está ganho, vão esperar que, um testa apenas, encare todos os lixos revoltos e limpe as curvas de rio?
            Acordem homens! Este ar que bomba em seu peito é seu, sim, assim como a responsabilidade pela invertida que virá!
Sonhos de alguns anos, razão para hoje sonhar com coisas melhores, sem que as coisas do homem, seja motivo de medo ou ira dos inocentes, que ainda cruzam os braços indefesos, esperando que o céu se abra e por um vão qualquer, escorra anjos com sacolinhas de soluções. Das quais o representante é o presidente de um país.  Perceba que tem nas mãos a força, busca do sonho, se fincar pés nas questões a serem vistas.
Um homem hoje acordou diferente, sentindo-se, ponto de atração, de todos porem do mundo. Mas, ainda sorri e você que o sentou naquela cadeira, vai trocar em miúdo para contar essa história? Ou prefere dar nas mãos dele, o cálice da vitória de hoje apenas, no qual certamente nos afogaremos, pois o vinho é para poucos, o tombo para todos,  nessa guerra de nervos que se apodera do país, temos a maior prova de que, líder, seja qual for, estará na singularidade, nas tempestades,  cada um fazer apenas seu, o barco de todos!


Dor de olhos, vazados, manifesto eleições 2003.
                Vera Aguiar

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